Depois de muito manejar o bico de pena, resolvi no ano passado testar o pincel para arte-final das minhas páginas de quadrinhos. Isso se deveu também em função dos papéis para aquarela que eu estava experimentando, mais rugosos e com maior gramatura, e que muitas vezes dificultavam o movimento da pena. Me empolguei muito, afinal era um mundo novo! Comprei vários pincéis, testei tudo e consegui resultados interessantes. Mas infelizmente não consegui me apropriar da ferramenta e incorporá- lá ao meu estilo. Afinal, materiais diferentes produzem grafismos diferentes, e não dá pra discutir com eles, né?
Isso é você NÃO CONSEGUINDO se apropriar da ferramenta? Caramba. Seu traço é belíssimo. Olhar para cada desenho é uma experiência deliciosa, como experimentar aquele doce em que os ingredientes estão todos no ponto.
Ahhhh obrigada, Camila! <3 <3 Mas eu realmente acho que é uma questão de adaptar o estilo à ferramenta, não o contrário, sabe? O pincel dá um peso de linha bem maior, e pro nível de detalhe que faço nas páginas ficou beeem difícil. :/
O seu conceito de “experimento frustrado” obviamente difere muito do que o resto da humanidade considera “frustrado”.
Ah, nem vem, Marcus! XD Mas sério, não consegui adaptar meu estilo pro pincel. 😛
quais pinceis você usou? algun deles dava pra fazer linhas finas e uniformes?
Oi Zakuro! Eu usei uns da Keramik com cerdas sintéticas bem firmes. Eles conseguem fazer linhas bem finas, quanto ao uniforme é só treinar a pressão da mão. 🙂
VÍ E ME APAIXONEI PELOS SEUS DESENHOS, SOU DESENHISTA DE PROFISSÃO, JÁ FIZ QUADRINHOS NO PASSADO. ESTOU ATRÁS DE CONSEGUIR COMPRAR O VOL. 1 E 2 DO “BECO DO ROSÁRIO”. PARABÉNS!
Obrigada José! Fico muito feliz que tenhas gostado! O volume 2 está em produção ainda.