O mercado, o empório que o ventre insaciável da cidade grande não esvazia nunca, era rodeado de dezenas de carroças, atulhadas umas de verdura fresca, outras de fruta sazonada. A Doca coalhava-se de barcos, enegrecidos, velhos, desbotados. Aqui o carvão enchedo uma porção deles, ali as frutas da estação, de preferência melancias de casca lisa e verdoenga ou listrada, acolá outros, altos de fragmentos de outros cadáveres de vegetais que tiveram certamente a graça das flores no seio das matas e que, benéficos ainda, vêm aquecer os lares para o aconchego terno da família[1].
A descrição do Mercado Público pela escritora Andradina de Oliveira em seu romance O Perdão, de 1910, ressoa com várias outras de tantos outros cronistas da cidade, e mantém até hoje o seu “sabor” de verdade. De fato, quando se entra no Mercado Público de Porto Alegre, ainda se tem a impressão de caminhar entre um mar de frutas, verduras, ervas medicinais, chás, queijos e tantos outros produtos que, a despeito do crescimento da cidade, da supremacia dos supermercados e shoppings, continuam a abastecer “o ventre insaciável da cidade grande”.
Neste mês em que completa 150 anos desde sua inauguração, em 3/10/1869, o Mercado Público de Porto Alegre sobreviveu a vários incêndios[2], bem como a propostas de alteração e mesmo destruição que o tornaram um exemplo de resistência cultural, histórica e popular da cidade, assim como um caso exemplar de preservação patrimonial.
Com este breve texto busco trazer um pouco da história e dos percursos deste espaço tão querido e tão simbólico da cidade, reiterando sua importância não apenas para a paisagem e a memória urbanas, mas ressaltando o seu caráter inclusivo em tempos de espaços cada vez mais segregados.
Mercado e urbanização
O que caracteriza o surgimento das cidades é, entre outras coisas, a especialização de atividades em sob a forma de trocas, notadamente de produtos agrícolas que não tem como serem produzidos no perímetro urbano. Assim, o surgimento de áreas de mercados, as famosas praças em que os primeiros comerciantes instalavam suas barracas, é sempre um ponto importante no desenvolvimento de povoados e núcleos urbanos.
Em Porto Alegre, com sua instalação num promontório que dividia a cidade em cidade alta – com a antiga Igreja da Madre de Deus de Porto Alegre e a Câmara Municipal – e a cidade baixa – a faixa da antiga Rua da Praia, que marcava a praia com o Lago Guaíba, onde se instalaram o comércio e as atividades populares – não foi diferente.
Como tantas outras cidades coloniais portuguesas no Brasil, os espaços populares eram também os espaços ligados à população negra urbana que, escravizada, desempenhava a imensa maioria das atividades de construção, manutenção e trocas comerciais nas cidades.
Como descreve o antropólogo Iosvaldyr Bittencourt Júnior,
As cores, os sons e os gestos desta cidade de Porto Alegre do século XIX, descritos pelos cronistas que presenciaram a sua transformação urbana, indicam que ocorreu uma centralização das atividades comerciais, principalmente de gêneros alimentícios, em um endereço que se estendia da área (da) Alfândega, junto ao Largo da Quitanda, até a Praça do Paraíso (atual Praça XV de Novembro). Depois, esses limites eram quase invisíveis, pois as bancas sem padronização eram instaladas a critério do comerciante […][3].
Esse sistema funcionou durante grande parte das primeiras décadas de formação de Porto Alegre. Porém, com o passar do tempo e o crescimento da cidade, começou a fazer-se necessária a organização desse espaço de comércio, e a criação de uma edificação que pudesse abrigar esses comerciantes. Isso tornaria mais fácil o controle e a fiscalização dos alimentos comercializados na cidade, o que também começava ser necessário regulamentar pelo poder público. O cronista Achylles Porto Alegre descreve assim o surgimento do que ele chama de “o mercado antigo”:
Era, então, presidente da Provincia o dr. Saturnino de Souza e Oliveira Coutinho. Estavamos em plena revolução dos Farrapos, mas este delegado do governo imperial se preoccupava tanto das coisas politicas como das administrativas.
Foi percorrendo, em passeio, a cidade, que elle notou a falta de um estabelecimento para o mercado publico, por que as tendas que haviam eram ao ar livre.
Impressionado com o caso, o presidente assumiu de logo o compromisso da construcção de um edificio para o fim apontado.
De facto, pouco depois, 1841-1842, erguia-se na então praça do Paraiso, quase na esquina da rua de Bragança fronteiro ao becco do Rosario, o nosso primeiro mercado publico – construido por uma associação.
Era um quadrado, de linhas e contornos muito simples, com quatro portões lateraes e crivado de portas pintadas de vermelhão.[4]
Ou seja, este primeiro mercado de Porto Alegre foi, de acordo com Sérgio da Costa Franco, erguido um pouco mais afastado da margem do Guaíba: “o primeiro Mercado – prédio de planta quadrada, em alvenaria de tijolos com portões de ferro, localizou-se, aproximadamente, no local hoje ocupado pela parte ajardinada da Praça 15 de Novembro”[5]. Pode-se notar o registro desta edificação em algumas das plantas de Porto Alegre do século XIX:
Segundo o autor, este mercado serviu à população da cidade até outubro de 1870, quando, já tendo sido concluído prédio do atual Mercado Público, o primeiro foi demolido. Muito provavelmente em função do crescimento da cidade e de sua consequente demanda por abastecimento, Sérgio da Costa Franco assinala que já em 1857 era discutida na Câmara a proposta de um novo edifício[6]. Entre os projetos apresentados, aprovou-se o do Engenheiro da Câmara, Friederich Heydtmann, sendo no entanto solicitado que o mesmo o ampliasse, conforme transcrição de Sérgio da Costa Franco da ata de 13/1/1862:
‘Contudo, a Comissão reconsiderando, julga que esta planta deve ser alterada, mas tão somente quanto ao tamanho do edifício, para assim dar maior rendimento; porque sendo ele traçado em um quadrado sobre 350 palmos, como ela indica, que o fosse sobre 400, e nesta área se colocariam, então, em vez de 52 quartos internos, como a planta marca, 72; em vez de 64 externos, 80; construindo-se finalmente quatro torreões nos cantos para dar maior realce ao edifício’[7].
Uma vez aprovado o projeto para o novo (atual) Mercado Público, então a ser construído entre duas docas, conforme se vê nas plantas, Sérgio da Costa Franco registra o início das obras: “a 29 de agosto do mesmo ano [1864], com a presença do presidente João Marcelino de Souza Gonzaga, lançou-se a pedra fundamental, no vértice do ângulo sudeste, a oito palmos abaixo da superfície do terreno”[8]. Ou seja, no ângulo que faz fronteira com o atual Terminal Praça Parobé e o Largo Glênio Peres.
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Detalhe do atual Mercado erguido entre duas docas na Planta de Porto Alegre de Henrique Breton, de 1881. Mapoteca Mapoteca do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. -
Planta de Porto Alegre de Henrique Breton, de 1881. Mapoteca Mapoteca do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Planta de Porto Alegre de Henrique Breton, de 1881. Mapoteca Mapoteca do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Planta de Porto Alegre de Henrique Breton, de 1881. Mapoteca Mapoteca do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.
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“Mercado antigo”. Revista A Máscara, Número Comemorativo do Centenário da Independência. 1922. Hemeroteca da BPERS. -
Virgílio Calegari – MERCADO PÚBLICO DE PORTO ALEGRE, década de 1900. Fototeca do Museu Joaquim José Felizardo. -
Mercado Público no final do século XIX. Fotógrafo desconhecido. Fototeca Sioma Breitman do Museu de Porto Alegre Joaquim José Felizardo.
Cinco anos depois, em outubro de 1869, era inaugurado o Mercado com apenas um pavimento e torreões em cada vértice do quadrilátero. Nessa primitiva edificação, é curioso notar que o seu pátio interior, hoje coberto e ocupado quase que totalmente por bancas e lojas, já foi um espaço não apenas aberto, mas também arborizado. Segundo Pedro Rubens Vargas, a colocação de árvores se deu em 1873[9], mas esse espaço interno logo em 1887 foi rearranjado para acomodar “[…] um conjunto de 24 chalés (bancas de vendas) de madeira […]”[10], o que indicava uma demanda crescente da cidade por espaços para comércio de víveres e outros artigos de primeira necessidade.
Contudo, em 1912 um incêndio de grandes proporções atinge o Mercado Público, arrasando todo o conjunto de bancas de madeira, bem como seus estoques de, aves, grãos, peixes e outros gêneros. O jornal A Federação de 5/6/1912[11] noticia o ocorrido, descrevendo o grande desespero entre os locatários das bancas com as perdas parciais ou totais de suas mercadorias.
Porém, antes mesmo do incêndio já se discutia a ampliação do prédio. Segundo Pedro Rubens Vargas, “a construção do segundo pavimento que ocorreu entre 1910 e 1912 ficou a cargo do arquiteto/construtor Hildebrando Fernandes Oliveira sob contrato da Intendência Municipal”[12], e a prefeitura, então sob a direção de José Montaury, precisou buscar empréstimos no estrangeiro para custear esta obra, assim como tantas outras de ampliação dos serviços públicos encampados pelo Município. De acordo com o historiador Adair Barcelos,
Para acelerar a modernização urbana de Porto Alegre, Montaury contrairia dois grandes empréstimos externos em seus 27 anos de governo: o empréstimo inglês de 1909, no valor de 2.919.000 dólares, e o americano, em 1922, no valor de 3.500.000 dólares. […] Basicamente, foram os serviços de urbanização os responsáveis pela tomada de recursos. A dívida contraída custeou os seguintes serviços […]: esgotos, água, luz elétrica para arrabaldes, luz a gás, estrada de ferro da Tristeza, encampação do Asseio Público e Limpeza Pública, construção do prédio da Intendência, construção do matadouro municipal e construção do segundo piso do mercado público [grifo da pesquisadora], afora poucas obras menores[13].
Desta maneira, e com a substituição das bancas de madeira por bancas de concreto e ferro da Casa Bromberg, tem-se o prédio do Mercado Público de dois pisos como é conhecido hoje, tendo sido a sua fachada decorada e reformada no estilo neoclássico da arquitetura historicista, como era a preferência da época.
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“Vista Geral do Mercado Público”. Revista A Máscara, Número Comemorativo do Centenário da Independência. 1922. Hemeroteca da BPERS. -
Mercado Público e Praça XV. Fotógrafo desconhecido, fototeca Sioma Breitman do Museu de Porto Alegre Joaquim José Felizardo. Início do século XX. -
Mercado Público. Fotógrafo desconhecido, fototeca Sioma Breitman do Museu de Porto Alegre Joaquim José Felizardo. Início do século XX.
O Mercado Público como espaço negro de Porto Alegre
É fundamental ressaltar que a população que frequentava o Mercado Público, em sua grande parte, era de negros traficados de nações africanas para serem escravizados no Brasil. Não só eles construíram a edificação do Mercado em si, como foram os seus principais ocupantes, vendendo quitutes, ervas medicinais, alimentos e comercializando seus serviços como escravos de ganho, ou seja, que eram obrigados a dar a renda do dia a seus senhores. Assim, em Porto Alegre como em inúmeras outras cidades brasileiras, os espaços de comércio e os mercados estão profundamente ligados à história das populações negras urbanas. A marca da etnicidade negra no Mercado Público já é presente ainda no primeiro prédio do Mercado, descrita assim por Achylles Porto Alegre:
O seu commercio interno, isto é, o de taboleiros, resumia-se em fructas, verduras, queijos, requeijões, rapaduras, mel e pouco mais; tinha entretanto o seu lado pittoresco. E este lhe emprestavam as pretas minas, que tinham tambem alli as suas quitandas, que constavam de caldeirões de mocotó e cangica aos domingos, e de ‘pés de moleque’, ‘amendoim torrado’ e ‘farinha de cachorro’ diariamente.[14]
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A liberta Maria Ignácia da Conceição. Fototeca Sioma Breitman do Museu de Porto Alegre Joaquim José Felizardo, fotógrafo desconhecido. Provavelmente final do séc. XIX/início do XX. -
“Escrava de Martin Gestum, 1860.” Fototeca Sioma Breitman do Museu de Porto Alegre Joaquim José Felizardo, estúdio fotográfico de Balduin Röhrigh. Coleção Eva Schmidt.
Contudo, não foi apenas com sua cultura gastronômica, força de trabalho e saberes artesanais (metalurgia, ourivesaria, alfaiataria e tantos outros) que a população negra de Porto Alegre ocupou o espaço do Mercado. Segundo Pedro Rubens Vargas, a religiosidade afro-brasileira é um aspecto fundamental para o entendimento da importância deste espaço para a cidade e sua história:
O que interessa neste caso é o fato da existência de trabalho compulsório ter marcado profundamente as significações atribuídas ao Mercado Público por parte dos religiosos de matriz africana e aos integrantes do movimento negro. Não apenas o labor compulsório de negros na construção do prédio possui significado para os grupos assinalados. O fato de ter sido a região onde aquele centro de comércio foi erguido, um local de grande circulação e de práticas de sociabilidade por parte dos membros da etnia negra, contribuiu para o caráter reflexivo que a edificação que abriga o Mercado Público exerce na ação social praticada por religiosos e militantes[15].
Ilustrando esse ponto, Vargas traz também a descrição de Antônio Alves Pereira Coruja (1806-1889), já apontando para a ocupação pela população negra da faixa litorânea na qual foi construído o Mercado:
[…] diariamente os negros seguiam sua rotina, um verdadeiro ritual, por entre a Praça do Paraíso a Praça dos Ferreiros e becos das proximidades, carregando água, despejando dejetos na beira do rio, os negros e negras quitandeiras com seus tabuleiros, vendedores de peixes, aves e quinquilharias, ferreiros, amoladores de facas, carregadores e outros.[16]
Sendo encarregados pela quase totalidade do trabalho físico e reprodutivo da cidade, incluindo desde a manutenção das casas até o transporte de gêneros alimentícios como estivadores, os negros, libertos ou escravizados, marcaram presença nas situações de convívio que se desenvolviam nesses espaços. Conversas, comercialização de refeições, ervas medicinais, chás, serviços de transporte de compras, pequenas manutenções de ferramentas, preparo de refeições e tantos outros tinham o protagonismo de negros e negras como ocupantes do espaço público. Mesmo após o fim do regime escravista, em 1888, a região do Mercado Público continuou sendo fortemente marcada pela etnicidade e cultura afro-brasileiras, como o é até hoje. Conforme Vargas,
A partir de 1920, com a construção do porto da capital, era grande o número de estivadores – atividade em que a maioria dos trabalhadores era negra – que se encontravam nas dependências do Mercado Público, em especial o Bar Naval grande número de negros. Funcionou também no Mercado, uma bolsa informal de empregos de baixa renda que atraíam grande número de trabalhadores negros, além da presença nos primeiros trinta anos do século passado nas portas daquele prédio público, das ‘negras minas’ que viviam do ofício da adivinhação e da venda de ervas medicinais[17].
O centenário Bar Naval permanece em funcionamento, sendo talvez um dos estabelecimentos mais longevos do Mercado Público. Além dele, tem-se na entrada o mosaico que marca do assentamento do famoso Bará do Mercado, que teria sido feito pelo próprio Príncipe Custódio ainda no início do século XX. Várias bancas no seu interior são especializadas em comercializar artigos religiosos próprios dos rituais afro-brasileiros, e quem for visitar o Mercado ainda hoje poderá se deparar com uma “baiana” vendendo quitutes no seu portão principal…
Na atualidade
Segundo Vargas, hoje o Mercado “[…] é propriedade da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e administrado pela Secretaria Municipal de Indústria e Comércio – SMIC – e tombado como patrimônio histórico e cultural de Porto Alegre desde 21 de dezembro de 1979”[18]. Além de ser um dos mais importantes pontos de referência do centro histórico de Porto Alegre, o Mercado possui um forte comércio de gêneros orgânicos, agro-ecológicos e produzidos pela agricultura familiar dos arredores da cidade, o que o torna uma alternativa sustentável e de incentivo ao consumo consciente.
Sua sobrevivência e pujança até os dias de hoje é um testemunho do apreço que a população porto-alegrense dedica a este espaço de memória, afetividade, cultura, religiosidade e futuro saudável para todos.
Na minha história em quadrinhos Beco do Rosário, o Mercado Público não poderia deixar de aparecer, como mostram as imagens abaixo:
Referências:
FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: guia histórico. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1988.
OLIVEIRA, Andradina. O Perdão. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2010 [1910]. p. 262.
PORTO ALEGRE, Achylles. História popular de Porto Alegre. Edição organizada por Deusino Varela para as comemorações do bicentenário da cidade e officialisada pela Prefeitura Municipal. Porto Alegre, 1940.
VARGAS, Pedro Rubens Nei Ferreira. A relação patrimonial na restauração de bens culturais: o mercado de Porto Alegre e os caminhos invisíveis do negro. Curitiba: Appris, 2017.
[1] OLIVEIRA, Andradina. O Perdão. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2010 [1910]. p. 262.
[2] Notadamente, em 1912, 1976, 1979, e finalmente em 2013, após as obras de restauração por que havia passado nos anos 1990. A partir de 2014, novas obras de restauro foram contratadas para remediar os danos causados pelo sinistro de 2013 (Vargas, 2017, p. 43).
[3] BITTENCOURT JÚNIOR, Iosvaldyr Carvalho; SOUZA, Vinícius Vieira de; VILASBOAS, Ilma Silva. Museu de percurso do negro em Porto Alegre. Ed. Porto Alegre: Vinícius Vieira de Souza, 2010. P. 32.
[4] PORTO ALEGRE, Achylles. História popular de Porto Alegre. Edição organizada por Deusino Varela para as comemorações do bicentenário da cidade e officialisada pela Prefeitura Municipal. Porto Alegre, 1940. Pp. 29-31. A grafia original foi mantida.
[5] FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: guia histórico. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1988. Pp. 271-273.
[6] FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: guia histórico. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1988. Pp. 271-273.
[7] Apud FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: guia histórico. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1988. Pp. 271-273.
[8] FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: guia histórico. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1988. Pp. 271-273.
[9] VARGAS, Pedro Rubens Nei Ferreira. A relação patrimonial na restauração de bens culturais: o mercado de Porto Alegre e os caminhos invisíveis do negro. Curitiba: Appris, 2017. Pp. 44-45.
[10] VARGAS, 2017, pp. 44-45.
[11] A Federação, 5/6/1912, Ed. 000157-2, pp. 1-2. Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional.
[12] VARGAS, 2017, pp. 44-45.
[13] BARCELOS, Adair. O governo José Montaury e a modernização de Porto Alegre. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Faculdade de História da UFRGS. Porto Alegre, 1995. Pp. 116-117.
[14] PORTO ALEGRE, Achylles. História popular de Porto Alegre. Edição organizada por Deusino Varela para as comemorações do bicentenário da cidade e officialisada pela Prefeitura Municipal. Porto Alegre, 1940. Pp. 29-31. A grafia original foi mantida.
[15] VARGAS, 2017, pp. 44-45.
[16] CORUJA, Antônio Alves P. Antigualhas e reminiscências de Porto Alegre. Porto Alegre: EU/Porto Alegre, 1996, p. 22. Apud VARGAS, 2017, pp. 44-45.
[17] VARGAS, 2017, pp. 46-49.
[18] VARGAS, 2017, p. 42.
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