O assunto desta semana em Porto Alegre foi o ciclone Yakecan, que atingiu o Leste e o Norte gaúchos com ventos de até 100km/h e deixou as autoridades e a população em alerta.
Se em 2022 foi possível detectar a formação deste fenômeno climático com dias de antecedência, há quase cem anos atrás, em setembro de 1928, Porto Alegre parece ter sido surpreendida por um ciclone semelhante. A falta de preparo para um evento como este resultou em inúmeros pontos de destruição, pessoas feridas e até a morte de uma senhora que assistia a uma sessão de cinema.
No dia seguinte, o jornal A Federação dá conta dos estragos em uma extensa reportagem que detalha a devastação do ciclone na cidade, mas não menciona a enchente do Guaíba que estava por vir, como indica a Revista do Município.
As impressionantes cenas resultantes tanto da destruição pelo vento quanto pela invasão das águas ficaram registradas no Álbum Photographico do Cyclone e da Enchente de 1928 publicado pela Família Ely, presente no acervo do fotográfico do Memorial do Rio Grande do Sul. Algumas destas fotografias são reproduzidas abaixo:
“Terrivel cyclone varreu, hontem á noite, esta capital[1]
O impressionante desastre do Cinema Avenida – São enormes os prejuizos causados nesta capital – A Assistencia Publica Municipal prestou relevantes serviços, attendendo numerosas victima [sic]
Hontem, á noite, mais ou menos ás 21 horas, desabou nesta capital, inesperadamente, um violento cyclone, que por espaço de alguns minutos pôz em sobresalto a nossa população.
Maior ainda foi esse sobresalto, dada a hora em que desabou o tufão, de pleno movimento, nas principaes ruas da cidade.
As nossas casas de diversões, cafés e passeios regorgitavam de pessoas, sendo facil, por isso, de se calcular o panico que se apoderou de toda gente attingida pelo phenomeno desta noite.
Assim que passaram as primeiras rajadas violentas de vento, a cidade ficou completamente ás escuras, o que augmentava ás proporções apavorantes do sinistro, cujas consequencias dolorosas são de enorme extensão.
Momentos após, numerosas promptidões da Assistencia Publica e do Corpo de Bombeiros dirigiram-se aos pontos onde o cyclone havia produzido maiores damnos.
Entre todos, porém, o de maior vulto foi o impressionante desastre do Cinema Avenida, sob cujos escombros perdeu a vida uma senhora, sahindo feridas mais de 30 pessoas.
Este centro de diversões localisado na Avenida Redempção[2], esquina da rua Venancio Aires, á hora em que se verificou o cyclone, estava com a sua sala de projeções inteiramente tomada por vultuoso publico, que ali assistia ao film ‘Barqueiro do Volga’.
Quando se projectava a setima parte deste, ouviu-se um violento estalido, ao mesmo tempo que o theatro ficava inteiramente ás escuras. E, antes que os assistentes se repuzessem da surpresa, já sobre elles cahian telhas, caliças e vigas.
O tecto tinha cedido em grande parte e, momentos depois, seu centro cahia violentamente sobre a compacta massa do povo que occupava as poltronas!
Portas lateraes do Avenida, que dão para a rua Venancio Ayres [sic], apezar de fechadas a chave, como estavam, se abriram repentinamente, o que porém não evitou que o publico, na ancia de fugir ao sinistro, buscasse essas aberturas num verdadeiro atropelo.
Todos queriam sahir a um tempo, comprimindo-se, esmagando-se junto aos portaes salvadores.
Emquanto se desenrolavam essas scenas de pavor, accorriam ao local, com louvavel presteza, o Corpo de Bombeiros, a Assistencia Publica e a Policia Administrativa do 1º Districto.
Os bombeiro, immediatamente, á luz das suas tochas, iniciaram os trabalhos de salvamento, retirando dos escombros as pessoas feridas que, nos carros-ambulancias da Assistencia, eram removidos [sic] para o Posto Central, isso garantido por um rigoroso cordão de isolamento, mantido pelos agentes do 2º posto.
Assim, graças á presteza e efficiencia desses tres esforços conjugados, foi possivel, dentro de pouco tempo, restabelecer a ordem no local do doloroso sinistro, ficando assegurado não existir no interior do theatro uma só pessoa.
Nesse desastre há a lamentar a morte de uma senhora ainda moça que ali fôra assistir o espectaculo, d. Alayde dos Santos, com 27 annos de edade, casada ha seis annos, com o sr. Eugenio dos Santos Filho, funccionario da Alfandega desta capital.
Tendo sahido seriamente ferida, foi aquella senhora, levada para a Assistencia Publica, onde veiu a fallecer quando recebia os primeiros soccorros.
Alayde dos Santos, que deixa na orphandade tres filhos menores, ali fôra em companhia de sua comadre, exma. Sr. Alzira Azevedo, esposa do sr. João Pinto Azevedo, funccionario dos Correios, e […] de um filho desse cavalheiro de nome de nome Ruy Blas.
O marido da inditosa senhora que, naquella occasião, se encontrava em casa com seus filhos, sómente depois do facto é que veiu a saber do occorrido, tomando, então, as necessarias providencias para que o corpo fosse transportados para a sua residencia á rua José do Patrocínio n. 506, donde sairá o enterro ás 16 horas de hoje.
A garage do Tamandaré
O cyclone na sua violenta passagem destruiu, completamente, a garage do Club de regatas ‘Tamandaré’, localisado á rua Pantaleão Terres[3].
Um caso curioso, se registrou no sinistro e que attrahiu a attenção de todos os circunstantes.
Embora todo o chalet viesse abaixo com a violencia do cyclone, o nicho de Nossa Senhora dos Navegantes ali existente ficou de pé com a imagem da santa, intacto, em seu interior. Tambem uma reproducção, em gesso, do Coração de Jesus, arremessado á distancia sobre o leito pedrento da rua, nada soffreu.
Apezar de estarem no interior do chalet, á hora do sinistro numerosos associados, apenas tres sahiram feridos.
São elles os srs. Arnaldo Marques de Oliveira, Arnaldo Bernardi e o zelador, todos com insignificantes contusões, não havendo pois, motivo de alarme quanto ao seu estado.
As victimas do tufão
Não contando os feridos que não procuraram os soccorros da Assistencia, são as seguintes as victimas do tufão de hontem a noite attendidas, solicitamente, no Posto Central da Assistencia Publica Municipal:
Arnaldo Marques de Oliveira, 22 annos, morados á rua General Bento Martins, n. 198, contusão no braço, ferimento contuso superficial no terço exterior da coxa direita. Desabamento da garage do Tamandaré.
José Godinho da Silva, 45 annos, morador á rua Avahy n. 226, contusão no dorso do pé esquerdo. Desabamento do Cinema Avenida.
Maria Silva, 16 annos, moradora á rua Gonçalves Dias n. 469 – contusão na região arteria [sic] do thorax e tres excoriações na mesma região. Desabamento do Cinema Avenida.
Aristides Maximo dos Santos, 43 annos de idade, residente á rua da Azenha n. 1337, duas excoriações na região frontal-parietal direita, excoriações no terço inferior do ante-braço esquerdo e choque traumatico. Desabamento do Cinema Avenida.
Arnaldo Bernardi, 37 annos, e morador á rua dos Andradas n. 910, ferimento contuso na região occipital. Desabamento da garage do Tamandaré.
Claudio Domingues, 17 annos, filho do dr. Domingues, excoriações pelo corpo. Desabamento da garage Tamandaré.
Flora Araujo Alves, 39 annos de idade, moradora á rua 17 de Junho n. 1059, ferimento contuso na região occipital.
Orozimbo [sic] da Silva Marques Filho, 49 annos de idade, morador á Avenida Cascata n. 2543, contusão do hypocardrio [sic] direito e excoriações no ante-braço direito. Desabamento do Cinema Avenida.
Armando de Oliveira, 18 annos, morador á rua José do Patrocinio n. 900, ferimento contuso, de 4 centimentros, na região occipito-parietal esquerda. Desabamento do Cinema Avenida.
Juracy Mosso, de 15 annos, morados á rua Venezianos n. 63, contusão no ventre e desmaio. Desabamento do Cinema Avenida.
José Ignacio Silva, 19 annos de idade, morador á rua Pantaleão Telles n. 950, entorse do punho esquerdo e desmaio. Queda na Serraria Progresso.
Clotilde Vieira, 27 annos, moradora á rua José do Patrocínio n. 252, ferimento inciso profundo na região frontal direita e no rosto. Este ferimento foi produzido por vidro.
Izabel Pinto, 40 annos de idade, rua da Azenha n. 112, ferimento contuso profundo na palpebra inferior esquerda e no rosto e choque traumatico. Desabamento de casa.
Carlos Ruiz, 18 annos, morador á rua Benjamin Constant n. 1742, ferimento inciso na mão direita e escoriações na mão esquerda. Estes ferimentos foram produzidos por vidro.
Lady [sic] Z. Fernandes, 25 annos de idade e residente á rua dos Andradas n. 1806, ferimento contuso na região superior direita. Desastre de omnibus á rua da Alegria[4].
Alfredo Brunetta, 14 annos, morados á rua Boa Vista n. 1944, ferimento inciso na orelha direita. Desastre de omnibus á rua da Alegria.
Gardino Nunes, 21 annos, morador da Estação do Riacho, ferimento inciso na planta do pé esquerdo.
Cereminha [sic] Gomes, 36 annos, moradora á rua da Azenha n. 191, contusão na clavicula e braço esquerdo, escoriações na coxa direita e contusão no abdomem. Desabamento de parede.
Cezarino Garcia, 42 annos, morados á rua da Azenha n. 191, contusão na região occipital e na clavicula esquerda. Desabamento de parede.
Juvenal Manoel Lourenço, inspector de vehiculos, com 24 annos e morador á rua Cancio Gomes n. 215, contusões nas costas. Desastre de omnibus á rua da Alegria.
Severina [sic] Corbello, 25 annos, morador no Caminho do Meio n. 1081, ferimento contuso profundo profundo na face externa da coxa esquerda, terço superior; provavel fractura da base do craneo, choque traumatico, contusão na região frontal e escoriações na face. Desastre de omnibus á rua da Alegria. O estado deste ferido é gravissimo, sendo removido para o hospital da Santa Casa.
Pedro Fragas, 17 annos, morador á rua Bôa Vista n. 1944, luxação no tornozello e provável fractura no peroneo esquerdo. Desastre de omnibus á rua da Alegria. Este ferido foi internado na Santa Casa.
Henriqueta Nilles, 51 annos, rua D. Thereza n. 17, luxação externa da clavicula direita. Desabamento do Cinema Avenida.
Salvador Bojueno [sic], 27 annos, Caminho do Meio n. 18, ferimento inciso na face interna do punho direito. Desastre de omnibus á rua da Alegria.
[…]eiraldino Soares Garcia, 23 annos, morador á rua Luiz Affonso n. 365; escoriações do dorso da mão direita e perna esquerda. Desastre de omnibus á rua de Alegria.
Outras notas
A maior parte de nossas praças também soffreu enormemente. Quem passasse por este ou aquelle logradouro publico, não deixava de ficar impressionado, com os quadros que se lhe deparava, vendo, aqui e ali, arvores e arbustos de ornato.
Na praça da Conceição ruiu um regular numero dellas sendo que uma teve a copa arrancada pela ventania.
A praça 15 de Novembro, tambem soffreu bastante e duas de suas arvores foram cahir sobre dois automoveis de praças ali estacionados na parte que dá para a avenida São Raphael[5].
Os dois vehiculos ficaram com as suas toldas damnificadas bem como outras partes das respectivas carroserias. Os chauffeurs, felizmente nada soffreram.
As consequencias do temporal se fizeram sentir, incontinenti, como aliás era de esperar nos serviços da Carris Porto-Alegrense, pois seus vehiculos em trafego ficaram de um momento para outro paralysados em diversos pontos.
Essa paralysação foi motivada por falta de energia e por terem rebentado muitos cabos aereos. Da estação da Varzea sahiram carros soccorros, pouco porem poderam fazer, devido aos innumeros fios cahidos ao solo.
Depois da meia noite, os bondes das linhas de São João e dos Navegantes conseguiram trafegar, fazendo apenas uma viagem e se recolhendo, após, á estação da Carris Porto Alegrense. Os demais ficaram estacionados nos fins de linha, por falta de força.
A Companhia Energia Electrica Rio-Grandense está construindo, como se sabe uma grande usina thermo electrica, á rua General Salustiano, cujas obras já se encontram bastante adeantadas.
Ao lado que dá para a Casa de Correcção se achava armado um andaime, de uns 15 metros de altura, que servia tambem, para a montagem das peças dos transportadores de carvão.
Mau grado a sua resistencia e forte construcção, esse andaime não poude [sic] resistir ao embate do tufão, vindo ao sólo e inutiliuzando-se por completo.
As arvores e o tufão
As arvores soffreram bastante com a furia do vendaval e hontem. Em todos os pontos da cidade vem-se arvores tombadas, principalmente nos arrabaldes do Menino Deus, Theresopolis e Gloria.
No Menino Deus, notadamente, raro é o jardim ou pomar que não tenha perdido arvores alterosas.
Nas praças e jardins publicos os estragos tambem foram consideraveis.
No pequeno bosque existente nos fundos da Faculdade de Direito, o vento arrancou um enorme pinheiro, jogando-o a uma distancia de 50 metros.
Os pomares de Theresopolis
São enormes os prejuizos causados nos pomares de Theresopolis, onde tambem foram destruidos varios parreiraes.
Muros e cercas destruidos
Na cidade baixa contam-se, em numero avultado, os muros e cercas interiores, derrubadas pelo tufão. O mesmo aconteceu nos arrabaldes, onde esses prejuízos attingem maior vulto.
Só na avenida 13 de Maio no Menino Deus, contamos 14 muros tombados, além de numerosas cercas de madeira.
Na rua Sant’Anna
Os prejuizos nessa zona são tambem grandes, pois ha ahi varias habitações quasi destruidas pelo vendaval.
Na rua Sant’Anna e travessas correspondentes, foram destelhadas para mais de 50 casas.
As consequencias do cyclone no Pão dos Pobres
‘Alegria de pobre dura pouco!’ É a exclamação que nos occorre expontanea ao verificarmos os estragos produzidos no Orphanatrophio do Pão dos Pobres, com o cyclone que desabou sobre esta capital.
Ainda no domindo p. p. [sic] chegára áquelle estabelecimento a grata nova de que o benemerito Governo do Estado contemplara o Pão dos Pobres, com o auxilio de trinbta contos.
Trinta contos no momento em que o Orphanatrophio se vê mais empenhado do que nunca na conclusão de suas obras, eram motivo mais do que justificado para as demonstrações de alegria e agradecimento que se se notava naquella casa, no ultimo domingo.
Mas a alegria durou pouco, pois em trinta contos não se refazem os estragos alli causados pelo cyclone de hontem.
O novo edificio foi em grande parte destelhado e as telhas lançadas a grande distancia.
O predio onde funccionam as aulas, ficou pouco menos inutilizado: voaram, além do telhado, tambem as portas e janellas.
Desabou ainda o grande galpão que servia para os recrios [sic] dos orphãos nos dias de chuva.
Nos dormitorios, as scenas foram indescriptiveis, sendo que o que mais sofreu, foi o dos pequeninos: estes, ás primeiras lufadas do cyclone, saltaram das camas espavoridos, pois as telhas que cahiam sobre o forro davam a impressão de que todo o edificio vinha abaixo.
A luz apagára-se e os Irmãos tiveram trabalho para conter a pequenada tomada de susto, a patinhar em um verdadeiro lago.
Felizmente não passou tudo de susto e dos prejuizos materiaes aliás avultados como se vê.
Na Praça 15 um pinheiro cae sobre um ‘Buick’[6]
O pinheiro que existia na Praça 15, na esquina que dá para a rua 24 de Maio[7], foi arrancado pelo vendaval, cahindo em cheio sobre o auto Buick de praça nº 4338, que, momentos antes, havia sido abandonado pelo seu chauffeur, que assim se livrou talvez de uma morte certa.
Merece registro
Enquanto os conductores de auto de praça, na sua maioria, aproveitando as circumstancias do momento, excederam-se em exigencias descabidas, cobrando verdadeiros disparates por uma corrida de auto, o sr. Baptista Magalhães, que á hora do vendaval se dirigia, em seu auto particular, para a sua granja, situada num dos nossos arrabaldes, prestou relevantes serviços a innumeras pessoas.
No Museu Julio de Castilhos
Entre outros estragos produzidos no Museu Julio de Castilhos pelo furacão de hontem, avulta o occorrido num dos salões da secção de zoologia, na qual, em consequencia do destalhamento, ficou muito prejudicada uma das collecções ultimamente preparadas no laboratorio daquelle Instituto (Ordem dos Palmipedes – Familia Anatidae). Tambem o jardim soffreu estragos.
Os pavilhões da Protectora do Turf e do F. B. C. Porto Alegre foram destelhados pelo vento
O tufão tambem se fez sentir nos pavilhões da Associação Protectora do Turf, nos Moinhos de Vento, e do F. B. C. Porto Alegre, no Menino Deus, destalhando-os quase por completo.
Nas ruas Demetrio Ribeiro e Pantaleão Telles
O tufão de hontem, causou tambem, prejuizos a innumeros moradores das ruas Demetrio Ribeiro e Pantaleão Telles.
Da casa n. 967 da primeira dessas ruas, residencia do nosso correligionario sr. Oscar Breyer foi arrancado um avarandado de vidros e com a violencia do vento foi jogado sobre o predio n. 981, que perfurando o telhado foi alojar-se numa varanda, onde, nas occasião, se achavam varias pessoas, que escaparam, felizmente, illesas.
Além de grande numero de muros e cercas, foram derribadas pela fúria do vento muitas arvores.
A Garage Modelo, da firma Ladeira & C., sita á rua Pantaleão Telles n. 1094, foi completamente destelhada.
Além desse prejuizo, soffreu a firma muitos outros pois varios automoveis que se achavam na garage foram damnificados”.
Na Revista do Município[8]:
“[…] Uma provação maior estava reservada ao Rio Grande. A sua capital havia de ser sacudida por um tremendo cyclone, sob cuja furia viria abaixo uma casa de diversões, matando uma infeliz senhora e ferindo uma centena de pessoas. Mais tarde o Guayba, transbordando, arrastaria, nas suas aguas insidiosas, não apenas os moveis de miseras familias ribeirinhas como o cadaver de um jovem que abria para a vida os olhos deslumbrados”.
Referências:
[1] A Federação, 04/09/1928, p. 5. Autoria desconhecida. Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. A grafia original foi mantida.
[2] Atual avenida João Pessoa.
[3] Certamente um erro de tipografia na escrita do nome da rua Pantaleão Telles, como era chamada na época a atual rua Washington Luís.
[4] Atualmente, a rua General Vitorino.
[5] A atual avenida Otávio Rocha.
[6] Um modelo de automóvel.
[7] A atual avenida Otávio Rocha.
[8] Revista do Municipio, Ano II, nº 15, p. 5, Setembro de 1928. Autoria desconhecida. Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. A grafia original foi mantida.